Dia Mundial do Diabetes
A OMS estima que o diabetes seja a sétima causa de morte em 2030. Pesquisas populacionais indicam que mais de 50% dos pacientes brasileiros que tem diabetes não fazem um controle glicêmico adequado de acordo com protocolos internacionais. Com o objetivo de promover ações que conscientizem a população sobre a importância da prevenção e controle do diabetes, acontece no dia 14 de novembro o Dia Mundial do Diabetes.
O diabetes é uma doença crônica que atinge 62 milhões de pessoas nas Américas, o que representa 1 em cada 12 pessoas. A maior parte dos casos de diabetes, entretanto, está ligada a fatores comportamentais e estilo de vida, e é, portanto, passível de prevenção.
Os tipos de diabetes:
Tipo 1
Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células que produzem a insulina. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença. O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.
Tipo 2
O Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia. Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.
Diabetes Gestacional
Surge durante a gravidez e quase sempre se normaliza sozinha depois que o bebê nasce. A insulina controla a quantidade de açúcar disponível no sangue, para ser usado como fonte de energia, e permite que o excesso de açúcar seja armazenado. O corpo da mãe precisa produzir insulina extra para atender às necessidades do bebê. Se o corpo não conseguir fazer isso, pode ocorrer o diabete gestacional. O nível de açúcar no sangue da mãe também pode subir devido às mudanças hormonais da gravidez, que interferem na ação da insulina.
O diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher e nem sempre os sintomas são identificáveis. Por isso, recomenda-se que todas as gestantes pesquisem, a partir da 24ª semana de gravidez (início do 6º mês), como está a glicose em jejum e, mais importante ainda, a glicemia após estímulo da ingestão de glicose, o chamado teste oral de tolerância à glicose.
Os avanços científicos na área possibilitam tratamentos para todos os tipos de casos de diabetes. Esta é uma oportunidade para você prestar mais atenção à sua saúde e adquirir responsabilidades sobre as mudanças.
FONTE: Organização Pan-Americana de Saúde