Prevenção de doenças na terceira idade

Sabemos que a população idosa cresce cada vez mais no Brasil. Segundo dados de projeção do IBGE, hoje são mais de 10 milhões no país e em 10 anos serão mais de 15 milhões, um crescimento de 50% em apenas uma década.

O envelhecimento é considerado um processo natural, o que em condições normais não costuma provocar problemas. No entanto, mesmo sem sinais, é preciso uma assistência maior quando se trata da saúde dos idosos.

Com a chegada à terceira idade, cresce também a preocupação com a saúde e as chances de haver doenças como as cardíacas ou câncer. As afecções cardiocirculatórias também se apresentam com maior frequência, entre elas a hipertensão arterial, os infartos, anginas, insuficiência cardíaca e AVCs. Somam-se doenças degenerativas como o Alzheimer, osteoporose, osteoartrose e pulmonares como pneumonias, enfisema e bronquites além dos diversos tipos de câncer, diabetes e infecções.

Para prevenir estes e outros males é recomendada a realização de exames médicos e laboratoriais periódicos, que buscam identificar problemas que ainda não se estabeleceram ou que ainda não deram sinal de sua existência, para assim detectá-los precocemente e tratá-los, evitando problemas mais graves. Prevenir doenças é não somente aumentar os anos de vida, mas garantir que eles sejam saudáveis.

É importante relembrar que nesta fase são imprescindíveis as visitas ao médico, que através de sua avaliação pessoal irá determinar os exames e procedimentos de prevenção necessários e indicar as atividades físicas e dietas apropriadas.

Conheça as doenças mais comuns e suas respectivas formas de prevenção:

Doenças cardiovasculares: infarto, angina e insuficiência cardíaca

Fatores de risco: sedentarismo, fumo, diabetes, colesterol e obesidade.

Sintomas: falta de ar, dor no peito, inchaço e palpitações.

Prevenção: praticar atividade física de forma sistemática, não fumar e controlar o peso, o colesterol e o diabetes.

Derrames (acidente vascular cerebral – AVC)

Fatores de risco: pressão alta, fumo, sedentarismo, obesidade e colesterol elevado.

Sintomas: tontura, desmaio e paralisia súbita.

Prevenção: praticar atividade física regularmente, não fumar, controlar a pressão arterial, o peso e o colesterol.

Câncer

Fatores de risco: fumo, exposição ao sol, alimentação incorreta, obesidade, genética e alcoolismo.

Sintomas: o emagrecimento inexplicável é um dos sintomas mais comuns.

Prevenção: consultar o médico pelo menos uma vez por ano para fazer exames preventivos, evitar exposição ao sol em excesso e não fumar.

Pneumonia

Fatores de risco: gripe, enfisema e bronquite, alcoolismo e imobilização.

Sintomas: febre, dor ao respirar, escarro e tosse.

Prevenção: praticar atividade física regularmente, alimentação correta, vacinação contra gripe e pneumonia.

Enfisema e bronquite crônica

Fatores de risco: fumo, genética e poluição excessiva.

Sintomas: tosse, falta de ar e escarro.

Prevenção: parar de fumar, manter a casa ventilada e aberta ao sol.

Infecção urinária

Fatores de risco: retenção urinária no homem, incontinência urinária na mulher.

Sintomas: ardor ao urinar e a vontade frequente.

Prevenção: consultar um médico e tratar a infecção e sua causa.

Diabetes

Fatores de risco: obesidade, sedentarismo e genética.

Sintomas: muita sede e aumento no volume de urina.

Prevenção: controlar o peso e a taxa de açúcar no sangue.

Osteoporose

Fatores de risco: fumo, sedentarismo, falta de cálcio. Nas mulheres o risco é 7 vezes maior.

Sintomas: não há sintomas, em geral é descoberta pelas complicações (fraturas).

Prevenção: praticar atividade física de forma regular e sistemática, não fumar e comer alimentos ricos em cálcio.

Osteoartrose

Fatores de risco: obesidade, traumatismo e genética.

Sintomas: dores nas juntas de sustentação (joelho, tornozelo e coluna) e nas mãos.

Prevenção: controlar o peso e praticar atividades físicas adequadas.